sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

LIVROS - Meta de 2009 e perspectivas para 2010


Durante 2009 a meta era 50 livros (parecia plausível, considerando que o ano teve 53 semanas...), a qual não foi atingida. No total foram lidos completamente 18 livros:

· Os Irmãos Karamabloch - Arnaldo Bloch

· Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski

· Às Margens do Sena - Reali Jr. e Gianni Carta

· VIPS: Histórias Reais de um mentiroso - Mariana Caltabiano

· Totemismo Hoje - Claude Lévi-Strauss

· A Metamorfose (seguido de O Veredito) - Franz Kafka

· A Noção de Estrutura em Etnologia - Claude Lévi-Strauss

· O Processo - Franz Kafka

· O Retrato Vol. 1 - O Tempo e o Vento Parte II - Érico Veríssimo

· O Retrato Vol. 2 - O Tempo e o Vento Parte II - Érico Veríssimo

· O Quinze - Rachel de Queiroz

· Casa Grande & Senzala - Gilberto Freyre

· Os Sertões - Euclides da Cunha

· Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda

· Dinastia - Robert S. Elegant

· Curso de Direito Comercial Vol. 2 - Fábio Ulhoa Coelho

· Introdução à Ciência do Direito - André Franco Montoro

· Curso de Direito Tributário - José Eduardo Soares de Melo


Dos livros de 2009, 8 títulos eram literatura em geral, 2 eram mais jornalísticos (meio biográficos), 5 eram livros teóricos de Ciências Sociais (incluindo Os Sertões) e 3 eram de teoria jurídica. A lista é variável, pois podemos considerar os dois volumes de O Retrato como o mesmo livro, assim como os de Lévi-Strauss, que eram dois livros independentes, mas que foram agrupadas em um único volume da coleção Os Pensadores. O Raymundo Faoro ficou invicto, pois passou mais de meio ano na lista sem que o “Capítulo 1” de Os Donos do Poder tivesse sido concluído (por isso, o livro já está na listagem 2010, quiçá não passe para a de 2011...). O primeiro volume de O Arquipélago (terceira e derradeira parte de O Tempo e o Vento) também já consta da lista, uma vez tendo sido iniciado em dezembro, mas sem ser concluído em 2009.

A meta para 2010 é mais realista: 36 livros. Pela lógica, deveriam ser 24 (dois por mês), mas considerando que a meta exclusiva dos livros jurídicos é 18 (por causa do Exame da OAB), o número foi elevado.


2 comentários:

  1. Acho que estamos mais ou menos no mesmo pique. Preciso fazer uma retrospectiva em casa, mas acredito que no ano passado eu li, em média, dois livros por mês - sem contar os jurídicos. Engraçado que nenhuma das minhas leituras coincidiram com as suas. Dos que você citou acima, eu já havia lido Crime e Castigo, Casa Grande & Senzala, O Processo, O Quinze e Os Sertões. Todos, porém, em anos anteriores. E as críticas? Faltaram as críticas.

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  2. - "Crime e Castigo" achei sem graça. Falavam tanto do livro que me decepcionei.
    - "O Processo" achei bom, mas não é muito meu estilo. Porém, gostei mais do que "A Metamorfose".
    - "Os Sertões" são um clássico! Poucos livros representam tão bem o pensamento daquele período da história do Brasil! O Euclides escreveu um livro com a intenção para falar mal de Canudos, mas na hora de materializar, acabou saindo uma verdadeira homenagem!
    - "O Quinze" é impressionante. É uma espécie de "Os Sertões" ao contrário. Linguagem simples e direta, história despretensiosa e conteúdo popular. Lindo e triste!
    - "Casa Grande & Senzala" é um dos livros que mais gostei de ler (junto com "Veias Abertas da America Latina"). Apesar disso, mais vale como literatura do que como ciência.
    - "O Tempo e o Vento" também é muito bom! A primeira parte (O Continente) conta a história do Rio Grande do Sul desde os tempos dos jesuítas (mil seiscentos e pouco) até a Revolta Federalista (1895), todo pela genealogia da Família Terra-Cambará. A segunda parte (O Retrato) conta a história de Rodrigo Terra-Cambará 1909 a 1915. A terceira parte (O Continente) conta de 1920 até 1945. Todas são boas, mas a primeira é épica!

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